Neste momento, Luciana Trilles, do INI, e Milena Magalhães, Especialista do CDTS, participam de um treinamento de seis semanas nos sistemas chineses de sequenciamento de DNA de última geração, no Beijing Genomics Institute - BGI, Instituto de Genômica de Beijing, na cidade de Shenzhen. Fruto de uma parceria iniciada pelo CDTS com várias instituições chinesas em fevereiro deste ano - Academia de Ciências da China, Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China (CDC China), Hospital 'Third People' para Doenças Infecciosas de Shenzhen além do BGI - o treinamento no BGI possibilitará o domínio da tecnologia do BGI usada nos sistemas de saúde da China como por exemplo prevenção e controle de epidemias e diagnóstico pré-natal por sequenciamento gênico. A Fiocruz deverá receber, até o final deste ano, plataformas BGI de sequenciamento que serão instaladas no INI, dentro de uma parceria CDTS-INI que se começa com este treinamento.
Em 2016 a prestigiosa revista “Nature” publicava o artigo "China’s bid to be a DNA superpower. First China conquered DNA sequencing. Now it wants to dominate precision medicine too” (A tentativa da China de ser uma superpotência de DNA. Primeiro a China conquistou o sequenciamento de DNA. Agora, ela também quer dominar a medicina de precisão http://www.nature.com/news/china-s-bid-to-be-a-dna-superpower-1.20121)
Para isso o artigo mostrava aos seus leitores em que organização a China planejava se apoiar para mais essa conquista: o Beijing Genomics Institute - BGI, Instituto de Genômica de Beijing - que agora funciona em Shenzhen, uma cidade ao Sul da China, localizada no delta do Rio Pérola, região chamada pelo The Economist de “A jóia da coroa”, tal a importância econômica e tecnológica desta parte da China.
Luciana e Milena estão hospedadas no próprio hotel do Genebank da China e acabam de iniciar o estágio que se prolongará até o início de outubro