Documento orienta a definição e o emprego de estratégias para controlar a transmissão da doença nas diferentes comunidades da região e estabelecer uma infraestrutura que garanta a sustentabilidade dessas ações de combate
Documento orienta a definição e o emprego de estratégias para controlar a transmissão da doença nas diferentes comunidades da região e estabelecer uma infraestrutura que garanta a sustentabilidade dessas ações de combate
O Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) foi proposto pela Presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e aprovado em Resolução do IV Congresso Interno da Fundação, em novembro de 2002. Ele é o interlocutor que estimula a conexão entre a geração de conhecimento básico, o desenvolvimento tecnológico e a produção voltada às necessidades da população.
Sua missão é desenvolver novas ferramentas, produtos ou serviços para uso em saúde pública, a partir do conhecimento científico e tecnológico gerado em universidades e centros de pesquisa.
Inovação em saúde é a geração de produtos, serviços e políticas para melhorar as intervenções sanitárias e biomédicas (vacinas, fármacos, biofármacos, métodos e reativos para diagnóstico) destinadas às populações que delas necessitam, onde quer que estejam..
Hoje, no Brasil, a pesquisa básica e a pesquisa aplicada (voltada ao desenvolvimento de produtos para a sociedade) acontecem de modo isolado. A ciência translacional, área que tem experimentado um notável crescimento em todo o mundo, surge para construir a ponte entre essas duas atividades, de modo a gerar benefícios para a população.
O desenvolvimento tecnológico de processos e produtos na área da saúde demanda recursos humanos, instalações, equipamentos, formas de organização, gestão e processos de trabalho próprios, que não se confundem com os das atividades de pesquisa.
Dentro desse cenário, a motivação do CDTS é facilitar a relação entre as competências e excelências existentes na Fiocruz e parceiros nacionais e internacionais, visando promover a ciência translacional e preencher a lacuna existente entre ciência, tecnologia e produção no Brasil.
Assim, o CDTS busca tornar-se um centro tecnológico de referência em inovação e gestão em saúde, capaz de desenvolver produtos e processos inovadores para solucionar questões de saúde demandadas pela população, especialmente a brasileira.
O CDTS foi proposto pela Presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e aprovado em Resolução do IV Congresso Interno da Fundação, em novembro de 2002. Em novembro de 2015, o VII Congresso Interno vinculou o CDTS diretamente à Presidência da Fiocruz, atribuindo ao Centro a competência de realizar atividades de referência em ciência translacional para o desenvolvimento de produtos e processos para a saúde.
As competências do CDTS definidas pelo VII Congresso Interno da Fiocruz são:
I) Colaborar na articulação, gestão e ações da rede de desenvolvimento tecnológico e da inovação da instituição;
II) Facilitar o desenvolvimento tecnológico e inovação de produtos e processos em saúde;
III) Oferecer serviços tecnológicos com base nas suas plataformas, laboratórios de apoio e laboratórios flexíveis;
IV) Realizar parcerias intra e inter institucionais no campo da Ciência Translacional;
V) Prospectar, analisar e divulgar estudos estratégicos relacionados à cadeia de desenvolvimento tecnológico e Inovação em saúde.
Com a criação do CDTS, a Fiocruz fortalece o conjunto internacional de instituições voltadas para a inovação e a pesquisa translacional na área da saúde. Essas atividades se juntam às suas já conhecidas e consolidadas ações de suporte ao Sistema Único de Saúde do Brasil.
- Colaborar na articulação, gestão e realização de ações da rede de desenvolvimento tecnológico e da inovação da Fiocruz;
- Facilitar o desenvolvimento tecnológico e inovação de produtos e processos em saúde;
- Oferecer serviços tecnológicos com base nas suas plataformas, laboratórios de apoio e laboratórios flexíveis;
- Realizar parcerias intra e interinstitucionais no campo da ciência translacional;
- Prospectar, analisar e divulgar estudos estratégicos relacionados à cadeia de desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde.
Para cumprir sua missão de estimular a inovação em saúde, o CDTS atua em duas frentes principais: o desenvolvimento de produtos e processos para a saúde e a prestação de serviços tecnológicos. Essas duas frentes privilegiam o trabalho colaborativo, mediante parcerias internas, nacionais e internacionais
Tem o objetivo de gerar soluções para a área da saúde por meio de projetos de desenvolvimento tecnológico, especialmente biomoléculas necessárias para o desenvolvimento e produção de vacinas, biofármacos e reativos para diagnósticos de importância em saúde pública.
Os projetos são iniciados a partir de uma encomenda de solução em saúde, feita pelo Ministério da Saúde com base nas necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), da sociedade brasileira e de parceiros internacionais do Ministério, como governos de outros países e entidades internacionais de saúde. Para formar um projeto de desenvolvimento tecnológico, buscam-se soluções potenciais para essa encomenda nas unidades da Fiocruz ou em outras instituições acadêmicas e de pesquisa no Brasil e no exterior. A iniciativa privada também pode apresentar soluções em desenvolvimento que articulem parcerias para produção e financiamento de projetos.
Prestação de serviços tecnológicos
Destina-se a clientes que não sejam os projetos de desenvolvimento tecnológico do CDTS, como outras unidades da Fiocruz, outros institutos de pesquisa, pesquisadores em geral, empresas do setor privado e o Ministério da Saúde.
O CDTS tem dois tipos de serviço para clientes externos:
- Serviços para desenvolvimento de projetos dentro de sua área de atuação, disponibilizando seus equipamentos, infraestrutura e equipe;
- Serviços de consultoria em soluções para a saúde, que têm como objetivo principal apoiar o Ministério da Saúde na seleção de medicamentos para o tratamento das doenças definidas como prioritárias para o atendimento pelo SUS.